Sunday, October 10, 2010



DIRETO DO CHILE
Os 33 mineiros que estão presos no subsolo na mina San José, em Copiapó, receberão tratamento psicológico por seis meses depois de voltarem à superfície. Segundo o ministro da Saúde chileno, Jaime Mañalich, o objetivo é prestar apoio após a experiência traumática de ficar mais de dois meses a quase 700 m de profundidade.
O ministro Mañalich afirmou que, dentro do protocolo estabelecido para o momento da retirada dos homens, está previsto o monitoramento constante da pressão arterial para evitar eventuais crises de pânico ou claustrofobia enquanto são transportados nas cápsulas Fênix.
Além disso, segundo informou a rádio Bío-Bío, será monitorada a utilização correta dos cintos e faixas elásticas que os mineiros usarão mas extremidades inferiores. Aqueles que sofrem de doenças pulmonares crônicas deverão usar máscaras de ar enriquecido com 30% de oxigênio.
Apesar da proximidade da data do resgate - que provavelmente ocorrerá na quarta-feira, segundo o governo chileno -, o ministro da Saúde afirmou que "nenhum deles está muito animado, deprimido ou ansioso". Segundo Jaime Mañalich, as condições de saúde dos 33 homens são "milagrosamente boas".
Resgate
A data provável para o início do resgate final dos 33 mineiros presos é quarta-feira, informou no sábado o ministro da Mineração, Laurence Golborne. O anúncio foi feito depois de decidido que apenas um primeiro trecho do túnel concluído será revestido - os primeiros 96 m do duto de 622 m.
"Revisamos isso com vários grupos de geólogos e geomecânicos, chegando à conclusão de que este duto não deve ser forrado de forma completa", disse o ministro. O trecho que será revestido é o local onde existe uma zona de maior probabilidade de desprendimento de alguma pedra, o que poderia dificultar o deslizamento da cápsula na qual os mineiros serão içados um a um.

Friday, July 30, 2010

Pessoal, estou sem Internet em casa, por isso não tenho atualizado o blog. Voltarei em breve.

Saturday, May 15, 2010

Influenciado por preços melhores do petróleo e pelo aumento das exportações, o lucro líquido da Petrobras cresceu 23% no primeiro trimestre ante o mesmo período de 2009 e alcançou R$ 7,726 bilhões. Já na comparação com o quarto trimestre (R$ 7,4 bilhões), o resultado avançou 4%, apesar da redução sazonal das vendas nos primeiros meses do ano, quando a economia está menos aquecida.

O resultado superou as estimativas de bancos e corretoras, que previam lucro entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7 bilhões nos primeiros três meses de 2010, e contrariou as previsões de queda do lucro em relação ao último trimestre de 2009.

– Produzimos mais petróleo, vendemos mais derivados no mercado doméstico e exportamos muito mais. Isso tudo contribuiu para aumentar o resultado do primeiro trimestre – resumiu o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa.

Apesar da desvalorização do dólar ante o começo de 2009, o crescimento do volume de produtos vendidos ao Exterior fez a Petrobras inverter sua balança comercial: de déficit de US$ 150 milhões nos três primeiros meses de 2009 para superávit de R$ 772 milhões no mesmo período de 2010. Tal expansão se deve, em grande medida, à alta de 70% do preço do barril de petróleo Brent em um ano – o que anulou o efeito negativo do câmbio. Graças também ao crescimento de 2% da produção doméstica de petróleo, a estatal teve excedente para exportar e gerar mais receitas.

Segundo Barbassa, a curva de produção se manterá crescente em razão da instalação de plataformas ainda neste ano. Juntas, somarão capacidade adicional de produção de 400 mil barris por dia.

O menino holandês Ruben van Assouw, de nove anos, único sobrevivente do acidente aéreo ocorrido na Líbia na quarta-feira, chegou na Holanda hoje. Os pais do garoto e seu irmão mais velho estavam no Airbus A330 que saiu de Johanesburgo, África do Sul, e caiu pouco antes de aterrissar em Trípoli, Líbia. Mais de 100 pessoas morreram no acidente.
Ruben desembarcou no aeroporto militar de Eindhoven e foi transportado por uma ambulância com vidros escuros. À pedido da família, o acesso ao aeroporto foi restringido. O Ministério das Relações Exteriores da Holanda confirmou a chegada do menino, acrescentando que não comentaria sobre o assunto. A rede de notícias regional Omroep Brabant informou que Ruben foi levado para o Hospital St. Elizabeth, em sua cidade natal de Tilburg, para prosseguir com os tratamentos.O menino, que sofreu múltiplas fraturas em ambas as pernas, foi encontrado inconsciente no meio dos destroços da aeronave, ainda em seu assento. Ruben foi transportado da Líbia para a Holanda em um avião líbio com equipamentos médicos e acompanhado por dois médicos e por seus tios. O médico líbio Sadig Bendala afirmou que o menino está em recuperação, mas que está bem. "Foi um milagre", disse Bendala.
"Espero que aos poucos ele se recupere e retome sua vida, embora nunca mais ela será normal", disse o representante do governo holandês na Líbia, Ed Kronenburg. Ele disse que o retorno de Ruben à Holanda é um "momento fantástico". O menino havia ido à África do Sul para um safári com a família. Ruben foi informado ontem da morte de seus familiares. "Toda a família vai assumir a responsabilidade pelo futuro de Ruben", disseram os tios em nota, pedindo à mídia que os deixem sozinhos em seu sofrimento.
A causa do acidente continua obscura. Os corpos das vítimas do acidente, a maior parte turistas holandeses, começaram a ser identificados hoje. O governo holandês requisitou testes de DNA e outras informações dos parentes das vítimas para ajudar na identificação.
Segundo o chefe da comissão de inquérito que investiga o acidente com o Airbus, Neji Dhaou, as duas caixas-pretas serão enviadas para a França, Reino Unido e para os Estados Unidos para análise, enquanto sua equipe dá início às consultas com testemunhas e espera informações do piloto da companhia aérea Alitália, que se preparava para decolar no momento do acidente.
A equipe que investiga o caso junto as testemunhas é composta por autoridades sul-africanas e da Líbia, assim como por dois peritos franceses, cinco peritos da fabricante de aeronaves Airbus e dois observadores da Holanda. Peritos norte-americanos, fabricantes dos motores do Airbus, também pertencem à comissão.




Disputa. Manifestantes querem que o primeiro-ministro dissolva o Parlamento e convoque novas eleições. Foto: Udo Weitz/EFE
BANGCOC - Os confrontos nas ruas do centro de Bangcoc, que continuam pelo terceiro dia seguido, deixaram neste sábado, 15, mais cinco mortos, entre manifestantes opositores ao Governo e soldados tailandeses, que cercam a base dos camisas vermelhas.

Com isso, subiu para 21 o número de vítimas dos distúrbios, iniciados na quinta-feira, 13, com o começo da grande operação contra os manifestantes, que envolve 30 mil soldados e policiais.


Os confrontos deixaram ainda cerca de dez feridos em vários pontos das imediações da zona onde a maior parte dos camisas vermelhas está entrincheirada. As tropas precisaram usar a força para conter os manifestantes, armados com pistolas e explosivos artesanais.
Outros camisas vermelhas, muitos deles com a cabeça coberta com um capacete de plástico, levavam atiradeiras, barras de ferro e outras armas artesanais.
Os mortos e feridos se produziram em um tiroteio ocorrido no acesso norte da área de 3 quilômetros quadrados onde fica a base dos manifestantes. Em outro extremo da zona ocupada, perto do parque de Lumpini, vários manifestantes ficaram feridos quando os soldados abriram fogo após serem atacados com duas granadas.
Desde quinta-feira, 13, pelo menos 170 pessoas ficaram feridas à bala, entre elas um repórter canadense e três tailandeses. Hoje, um fotógrafo do diário local "The Nation" foi atingido na perna por um tiro.
O porta-voz do Governo, Panitan Wattanayagorn, afirmou, em entrevista coletiva, que os camisas vermelhas lançaram desde quinta-feira pelo menos 16 granadas contra várias posições
militares.

"As tropas podem controlar a situação", apontou, porém. Também houve durante a manhã tiroteios no distrito financeiro da capital, colado em um dos lados da 'base vermelha', assim como em rodovias que conectam Bangcoc com o norte e o aeroporto internacional. Um desses acessos foi bloqueado por partidários da frente antigovernamental.
Após algumas horas de confrontos esporádicos, a frente dos camisas vermelhas pediu ao Exército que declare cessar-fogo para retomar a negociação política com o Governo. O primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva havia se afastado das conversas esta semana em resposta à recusa dos manifestantes em pôr fim aos protestos.
"Exigimos que o Exército pare de atirar e recue as tropas  imediatamente para evitar mais mortes. Então, poderemos estudar as exigências políticas", assinalou Natthawut Saikura, um dos líderes da chamada Frente para a Democracia e Contra a Ditadura.
Ataques sem fim
Segundo o Governo, atrás das barricadas levantadas pelos manifestantes para se proteger de um eventual ataque das forças de segurança há seis mil pessoas, um número que os líderes da frente elevam a mais de dez mil.
Na área fortificada, tomadas por pulgas e moscas que cercam as toneladas de lixo acumuladas, ainda se ouvem as mesmas reclamações dos líderes, que há dois meses exigem a dissolução do Parlamento e
eleições antecipadas.

O Exército, que impede a entrada de civis na área protegida, mas permite que saiam delas, tem franco-atiradores posicionados em locais tomados pelos soldados. Cartazes alertam que quem tentar entrar no reduto rebelde estará em "zona de fogo real".
Os franco-atiradores, que hoje mataram um manifestante que se posicionava em um prédio para atirar contra um posto militar, se tornaram a arma mais letal do Exército contra os protestos. Enquanto as ruas próximas à zona de conflito estavam desertas e bloqueadas por soldados, no resto de Bangcoc, cidade de 1.568 quilômetros quadrados, as pessoas seguiam com suas tarefas diárias, mas acompanhando o desenlace da situação, que, seja qual for, não deverá encerrar a tensão entre a elite urbana e o campesinato.
Desde que, há dois, começaram os protestos em Bangcoc, pelo menos 50 pessoas morreram e cerca de 1.400 ficaram feridas em explosões de granadas, outros artefatos e em enfrentamentos entre as tropas e os
manifestantes que querem derrubar o Governo.







Hoje é dia de despedida na NASA: o ônibus espacial Atlantis decolou para sua última missão planejada.

Sob o comando do veterano da NASA Ken Ham, a nave parte para um vôo de 12 dias rumo a Estação Espacial.


Seis astronautas e uma série de equipamentos serão transportados, entre eles um mini módulo de pesquisa russo, um conjunto de baterias e uma antena.

Após sua missão final, chamada de STS-132, a Atlantis não será desmontada ou exposta em um museu. A nave será preparada para uma potencial missão de resgate do último vôo da NASA com ônibus espaciais – um lançamento da Endeavour agendado para novembro.

Soldados do Exército da Tailândia entraram em confronto com manifestantes da oposição neste sábado nas ruas da capital, Bangcoc. Este é o terceiro dia consecutivo de violência na cidade.
Explosões e disparos foram ouvidos enquanto a soldados tentavam retomar o controle da área norte e leste da capital, que foi ocupada por um acampamento dos manifestantes.
Testemunhas afirmam que atiradores mataram várias pessoas durante a madrugada, elevando o número de mortos para 16 desde a quinta-feira.
O Exército tailandês montou barricadas nas ruas e estradas que levam à região para impedir que alimentos cheguem ao local.
'Zona de tiroteio livre'
O Exército decretou que a região ocupada é "zona de tiroteio livre", alertando para a população evitar o local. Placas de "Entrada proibida" foram espalhadas nas imediações.
Os manifestantes, conhecidos como "camisas vermelhas", pedem a renúncia do primeiro-ministro tailandês, Abhisit Vejjajiva. As autoridades se recusam a negociar com os manifestantes.
Os protestos vêm ocorrendo desde março, mas a violência voltou a aumentar na quinta-feira desta semana, quando um general que participava do movimento de oposição foi ferido com um tiro na cabeça.
O general Khattiya Sawasdipol, também conhecido como Seh Daeng (ou Comandante Vermelho), está em estado grave. Os médicos acreditam que ele não sobreviverá.
Na sexta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez um apelo para que manifestantes e autoridades da Tailândia evitem novos episódios de violência.
A grande maioria dos manifestantes apoia o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que foi deposto em 2006. Eles exigem que o atual premiê, Abhisit Vejjajiva, dissolva o Parlamento e convoque novas eleições.
O primeiro-ministro chegou a oferecer novas eleições para novembro, mas os dois lados não conseguiram chegar a um acordo.
Esta é a pior crise política em quase duas décadas na Tailândia. Até o momento, ao menos 36 pessoas morreram e outras 1,4 mil ficaram feridas nos confrontos.

Thursday, April 22, 2010

BRUXELAS - O espaço aéreo europeu está quase todo liberado nesta quinta-feira, 22, uma semana após terem início restrições de voo devido às cinzas expelidas por um vulcão no sul da Islândia que causou milhares de cancelamentos de voos e transformou em caos as atividades nos aeroportos do continente. As exceções são partes do sul da Finlândia, o sul da Noruega, o norte da Escócia e o oeste da Suécia.


Os oposicionistas da UDD (Frente Unida pela Democracia contra a Ditadura, na sigla em tailandês), liderados por Weng Tojirakarn, Jaran Ditthapichai e Korkaew Phikulthong, levaram uma carta endereçada ao secretário-geral Ban Ki-moon ao escritório da Organização das Nações Unidas em Bangcoc, dizendo tratar-se de um “pedido urgente” de intervenção internacional.
Os manifestantes estão acampados há seis semanas na capital e exigem que o governo dissolva o Parlamento e convoque eleições diretas, pois afirmam que a eleição do primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva, por voto parlamentar, não foi legal.
Nesta quinta-feira, uma série de explosões aparentemente coordenadas deixou dezenas de feridos no centro de Bangcoc, onde estão acampados os manifestantes.
Os oposicionistas disseram não ser os responsáveis pelas explosões, que parecem ter sido causadas por granadas.

Choque
Segundo os membros da UDD, a intervenção da ONU seria necessária para evitar que choques entre os oposicionistas e tropas do governo causem mais mortes.
“Em nome dos tailandeses, nós estamos fazendo um pedido urgente de intervenção às Nações Unidas para prevenir a iminente opressão militar de apoiadores que se manifestam pacificamente em Bangcoc”, diz o documento da UDD.
O coronel Sansern Kaewkamnerd, porta-voz das Forças Armadas tailandesas, disse que o pedido era descabido. “Trata-se de uma questão doméstica”, afirmou.
No dia 10 de abril, 25 pessoas morreram e mais de 800 ficaram feridas depois que o Exército tentou remover, à força, milhares de “camisas vermelhas” do centro da capital.
O governo inicialmente negou que tivesse atirado contra os manifestantes.
Na última terça-feira, no entanto, as autoridades do país anunciaram que, a partir de agora, irão adotar uma linha mais severa para acabar com o impasse político que já dura um mês e meio.
Tensão
Os manifestantes seguem aquartelados no principal distrito comercial de Bangcoc e o Exército avisou que tentará em breve removê-los e não descarta utilizar munição pesada para isso.
“Precisamos utilizar armas para lidar com eles de forma decisiva”, disse à imprensa, na terça-feira, o coronel Sansern Kaewkamnerd.
“O governo agirá com decisão, mas o começo da operação poderá ser um caos”, disse Kaewkamnerd.
Na noite de quarta-feira, manifestantes “camisas vermelhas” e grupos que apoiam o governo entraram em confronto na área de Silom, no distrito financeiro de Bangcoc.
Ambos os lados trocaram ameaças e ofensas e jogaram objetos uns nos outros. O incidente não deixou mortos, mas é sintoma da tensão crescente na capital.
Cerca de dez mil soldados estão de prontidão em Silom para evitar que os manifestantes invadam prédios e escritórios no distrito financeiro.
Negociação
Apesar da crescente tensão, o governo ainda tenta negociar uma saída pacífica para a situação.
O primeiro-ministro, Abhisit Vejjajiva, e o comandante das Forças Armadas, Anupong Paojinda, disseram que gostariam de conversar com os oposicionistas para encontrar uma solução sem violência ao impasse.
Duas rodadas de negociações fracassaram e agora os líderes da UDD argumentam que não há clima para sentar à mesa.
“Quando há armas apontadas para as nossas cabeças, nós não conseguimos conversar”, disse Weng Tojirakarn.
O grupo contrário aos “camisas vermelhas”, a Aliança Popular pela Democracia (PAD, na sigla em inglês), também conhecido como “camisas amarelas”, deu um ultimato ao governo exigindo que os manifestantes da UDD sejam retirados da capital até o próximo domingo.
Caso contrário, os militantes do PAD prometeram sair às ruas para protestar também.
Queda de braço
A queda de braço entre “vermelhos” e “amarelos” se prolonga desde 2006, quando o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra foi deposto por um golpe de estado.
Thaksin Shinawatra era apoiado pela UDD, mas caiu sob a acusação de corrupção e conflito de interesses.
Em 2008, quando aliados dele retornaram ao poder, manifestantes “amarelos” foram às ruas.
O embate ocorrido na época resultou no fechamento do aeroporto internacional de Bancoc e muito prejuízo para a indústria do turismo na Tailândia.
Em março último, Thaksin Shinawatra foi condenado à revelia por corrupção e conflito de interesses. O governo apreendeu US$ 1,4 bilhões de sua fortuna, estimada em US$2,3 bilhões.
Atualmente, Thaksin Shinawatra vive exilado em Dubai.
A sonda da Nasa lançada para estudar o Sol, enviou as primeiras imagens do astro. Chamada de Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), a nave enviou imagens de explosões gigantescas e grandes arcos de gases.

A alta resolução das imagens enviadas pela sonda deve ajudar os cientistas a compreender a atividade solar e o impacto desta atividade na Terra.

O SDO foi lançado do Cabo Canaveral em fevereiro de 2010, custou US$ 800 milhões e deve operar até pelo menos os próximos cinco anos.

Os pesquisadores esperam que, com este prazo de funcionamento da sonda, eles consigam prever o comportamento do Sol da mesma forma que meteorologistas conseguem prever o clima da Terra. 

A atividade solar tem uma influência profunda na Terra. Grandes erupções de partículas carregadas e a emissão de radiação intensa podem interferir no funcionamento de satélites, sistemas de comunicação além de significar um risco à saúde de de astronautas. 

Wednesday, April 21, 2010

O Tesouro dos Estados Unidos divulgou nesta quarta-feira (21) a cara de sua nova nota de US$ 100. A nota, que mantém o desenho atual ganhou marcas e tecnologias para impedir fraudes.

O novo modelo entrará em vigor só a partir de fevereiro de 2011, mas as notas atuais continuarão tendo validade. O Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) estima que haja mais de 6,5 milhões de notas de US$ 100 em circulação atualmente.

As principais novidades são uma fita que muda seu desenho dependendo da inclinação da nota e a inscrição de um sino que muda de cor. Outras mudanças foram novas marcas d'água e mais cores (como o numeral 100 em dourado na parte de trás da nota).

.O rosto do líder abolicionista Benjamin Franklin, um dos fundadores dos EUA, continua na parte da frente do dinheiro.

Segundo o setor de impressão do Departamento do Tesouro, "a nota de US$ 100 é a de maior valor da moeda americana e uma das que mais circula em todo o mundo".

A renovação das notas de dólar começou em 1996, justamente com a nota de US$ 100. Em seguida vieram reformas nas notas de US$ 20, em 2003; de US$ 50, em 2004; US$ 10, em 2006; e US$ 5, em 2008.


ATENAS - O governo da Grécia está avaliando como anunciará ao público a decisão de que o país vai requisitar ajuda financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), afirmou um alto funcionário do governo. Segundo ele, a questão foi discutida em uma reunião, realizada ontem, entre o primeiro-ministro, George Papandreou, o ministro das Finanças, George Papaconstantinou, e outros membros do governo, e altos funcionários do Pasok, partido socialista no poder.

A reunião ocorreu um dia antes de as autoridades da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o FMI iniciarem duas semanas de conversações em Atenas sobre os detalhes técnicos de um pacote de socorro financeiro de aproximadamente 45 bilhões de euros no caso de ser detectada a possibilidade de insolvência da Grécia. Apesar de amplamente esperado, qualquer envolvimento do FMI no pacote de ajuda poderia significar um retrocesso político, tanto para os partidos de oposição quanto para os membros do Pasok.

"O FMI é considerado pelos gregos um dragão que trará anos de miséria. Eles também consideram o fundo um mecanismo que serve para o terceiro mundo e para os países latino-americanos", disse o funcionário. "Nosso papel é dizer a eles do que se trata esta ajuda financeira. Mas não será fácil."
Ele disse que uma das opções é que Papandreou faça um pronunciamento à nação pela televisão, mas essa decisão ainda não foi tomada. Segundo o funcionário, está se tornando cada vez mais evidente que a Grécia terá dificuldade em obter o dinheiro que necessita nos mercados de capitais internacionais para preencher as lacunas de financiamento.
"Não é uma questão de se (Grécia procurará mais ajuda), mas quando", ressaltou o funcionário. "Existem considerações de natureza política sobre o prazo do pedido, mas em qualquer caso, não está longe. Certamente ocorrerá antes do vencimento de títulos de grande monta, em maio, a menos que um milagre aconteça." A Grécia enfrenta a perspectiva de ter de pagar 8,5 bilhões de euros em títulos que vencem em 19 de maio. As informações são da Dow Jones.


Cerca de 80% do trafego aéreo europeu volta ao normal nesta quarta-feira, diz Eurocontrol


Mais de 100 mil voos foram suspensos na Europa desde a quinta-feira passada quando a nuvem vulcânica gerou caos no tráfego aéreo europeu.


O Conselho Europeu de Aeroportos (ACI) estima que esta interrupção tenha provocado perdas de até 250 milhões de euros, confirmou o porta voz Robert O'Meara.

A Associação de Companhias Aéreas Europeias (AEA), por sua vez, calcula que a perda líquida de receita no setor chegará aos 850 milhões de euros na próxima sexta-feira, uma quantidade que soma-se as despesas extraordinárias causadas pela assistência aos passageiros que ficaram em terra.

A AEA apresentará esta noite um relatório a respeito à Comissão Europeia (CE), que trabalha para esclarecer o impacto real que a crise teve.

A porta-voz da Comissão Europeia, Amelia Torres, indicou que por enquanto não há números concretos sobre as perdas e que o órgão executivo da UE não recebeu até agora nenhuma solicitação de autorização por parte dos Estados-membros para conceder ajuda às companhias aéreas afetadas.

A CE adiantou esta segunda-feira que está disposta a considerar este tipo de apoios sempre que se respeitem às normas comunitárias da concorrência e se destinem a compensar as perdas derivadas da crise provocada pela nuvem vulcânica e não a reestruturar companhias que já se encontravam em uma situação delicada antes da quinta-feira passada.

Os países também não poderão justificar a concessão de ajudas pelas despesas extraordinárias que as companhias tenham tido por causa da realocação e da assistência aos passageiros, explicou a porta-voz comunitária de Transporte Helen Kearns.

Em matéria de direitos de passageiros, a Comissão insiste que os afetados podem escolher entre a devolução do dinheiro da passagem na íntegra ou continuar com a viagem. Caso sigam viagem, a companhia aérea custeará o transporte alternativo para chegar ao destino, assim como as despesas de hotel e alimentação durante os dias de espera.

A agência de Defesa Civil islandesa informou hoje que o vulcão subterrâneo da geleira Eyjafjallajökull, ao sul da Islândia, continuará expulsando cinzas nos próximos dias, mas menos que antes.
Colisão entre dois helicópteros do Exército da Colômbia no Departamento (Estado) de Tolima, no sul do país, deixou sete militares mortos e quatro feridos nesta terça-feira (20). 

O acidente ocorreu pouco depois do início de uma nova operação de combate aos rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Entre os mortos está o general Fernando Joya Duarte, que seria o comandante da nova força-tarefa. 

As duas aeronaves colidiram às 13h45 (15h45 de Brasília) após a cerimônia de criação da Força-Tarefa do Sul de Tolima, ativada para investigar o paradeiro do máximo comandante das Farc, Guillermo León Sáenz, conhecido como Alfonso Cano. 

Segundo um comunicado do Exército, quatro feridos foram levados ao Hospital de Neiva. Não há informações sobre o estado de saúde dos militares. 
As empresas aéreas perderam mais de US$ 1,7 bilhão até a terça-feira (20) por causa da nuvem de cinzas vulcânicas expelidas pelo vulcão islandês Eyjafjallajokull, que obrigou os aviões a ficarem em solo por seis dias principalmente nas regiões norte e central da Europa, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata.)

A entidade pediu que os governos compensem as empresas pelas perdas. "Eu sou o primeiro a dizer que a indústria não quer ou precisa de ajuda financeira. Mas esta crise não é resultado de má gestão do negócio", disse hoje Giovanni Bisignani, diretor-geral da Iata, em Berlim. A Iata representa cerca de 230 companhias aéreas em todo o mundo, abrangendo 93% do tráfego internacional.



"Esta é uma situação extraordinária exagerada por um processo ruim de tomada de decisão pelos governos nacionais", acrescentou. "As empresas aéreas não puderam trabalhar normalmente. Os governos devem ajudar as companhias a se recuperarem do custo da interrupção dos voos."
Bisignani pediu que os governos alterem as regulações sobre cuidados com os passageiros, que fazem as empresas aéreas responsáveis pelas contas de hotel, refeições e ligações telefônicas de passageiros impedidos de viajar. "As regulações não foram feitas para situações extraordinárias", disse ele. "É urgente que a Comissão Europeia encontre uma forma de aliviar esse peso injusto."
Nesta quarta, a erupção do vulcão Eyjafjalla perdeu intensidade e está estável, informou às agências internacionais de notícias nesta quarta-feira (21) um porta-voz da Defesa Civil da Islândia. “Segundo nossas últimas informações, a potência da erupção é de 20% do que era sábado (17)”, disse Ingveldur Thordardottir à agência de notícias France Presse.
A Agência de Avião Europeia (Eurocontrol) já estimava nesta terça que 75% do espaço aéreo europeu estaria livre de restrições após seis dias de caos aéreo, e que a rotina nos aeroportos deveria ser normalizada. Segundo o primeiro informe da entidade nesta quarta, 21 mil voos são esperados para decolar do continente até o fim do dia. O número normal seria de 28 mil.
A agência ainda afirma que os únicos locais ainda com algumas restrições são o sul da Suécia e a Finlândia. Segundo o informe, essas barreiras devem ser retiradas ao longo desta quarta.
O presidente da Organização Internacional de Aviação Civil, Roberto Kobeh Gonzalez, disse na terça-feira (20) que é seguro voar sobre a Europa.

Inglaterra
O aeroporto de Heathrow, em Londres, o principal da região, foi reaberto na terça-feira (20), após cinco dias fechado. As operações foram retomadas pouco depois de o governo do Reino Unido ter anunciado que iria levantar as restrições à maior parte do espaço aéreo do país.
França
Os aeroportos franceses gradualmente estão voltando ao normal. As operações devem cobrir todos os voos de longo curso, e 60% dos voos programados para esta quarta devem ser confirmados. A Air France anunciou que colocará no ar todos seus voos de longa distância.
Finlândia
A Autoridade da Aviação Civil da Finlândia autorizou a abertura de seu espaço aéreo pelo menos até às 15 h (9h em Brasília). Quase todos os aeroportos do país deverão retomar as operações nas próximas horas. As exceções são Mariehamn e ilhas Aland.
Alemanha
O espaço aéreo alemão também está aberto na sua totalidade, informou a Agência Federal da Aviação. Onze dos 16 aeroportos internacionais na Alemanha, incluindo Frankfurt - primeiro do país e terceiro na Europa -, retomaram as operações nas primeiras horas do dia.
Voos também foram retomados na Bélgica, Holanda, Dinamarca Áustria, Irlanda, Itália, Noruega, Polônia e Suíça.
Apesar da reabertura do espaço aéreo europeu, há filas em muitos aeroportos, como os de Londres, Paris e Madri. Mais de 95 mil voos foram cancelados na Europa durante o caos aéreo.